sábado, 2 de junho de 2007

bandas goticas 3

BANDAS GOTICAS:

therion(10):
O Therion foi formado em 1987 na Suécia pelo músico Christofer Johnsson, vocalista, compositor e principal integrante. A combinação de Heavy Metal com elementos clássicos, sinfônicos e corais medievais, faz do Therion um dos maiores expoentes do Metal atual. A criatividade e ousadia na proposta musical, são mais significativas que o marketing, caso raro nos dias atuais.
Tudo teve início quando a banda ainda chamava-se Blitzkrieg, e no ano de 1989 lançou as demos Paroxysmal Holocaust com 600 cópias em cassete, e pouco depois Beyond The Darkest Veils Of Inner Wickedness. Nesta época, a banda arcou com os custos das gravações e das cópias. No ano seguinte, foi gravada e lançada a terceira demo intitulada Time Shall Tell. Neste período, vários nomes foram cogitados, porém Therion foi adotado definitivamente. Segundo Christofer, o nome Blitzkrieg já não era coerente com o estilo musical, já que a essa altura a banda fazia um som mais sofisticado.
Em 1991, o álbum Of Darkness... foi lançado pela Deaf Records, trazendo composições do período de 1987 a 1989. Assim, ainda estão presentes fortes influências do Death Metal anterior. Em dezembro o álbum Beyond Sanctorum foi gravado pela Active Records. Algumas faixas trazem um vocal feminino e um masculino "limpo", além dos teclados mais presentes e elementos da música árabe.
O álbum Symphony Masses: Ho Drakon Ho Megas foi lançado em 1993 pela Megarock / Nuclear Blast. Desta vez, foram introduzidos elementos do Heavy Metal tradicional dos anos 80, além da influência clássica e industrial, e mantidas as adições árabes.
Em 1995 o Therion lançou o single Beauty in Black, que vendeu 12.000 cópias em toda a Europa e ratificando o sucesso, demonstrando que a legião de fãs se alastrava pelo continente. No mesmo ano, o álbum Lepaca Kliffoth inseriu uma orquestra sampler e dois solistas de ópera, além dos vocais mais melodiosos de Christofer Johnsson.
O álbum Theli lançado em 1996, consagra a banda como precursora de um novo estilo musical que ia além do Metal. As letras inspiradas em livros e vivências de Christofer, foram escritas muito tempo antes, mas a banda ainda não havia alcançado a maturidade necessária para que estas faixas fossem gravadas. Ainda em 1996, Siren of the Woods foi lançado e a música homônima é a primeira faixa a ser executada nas rádios européias. Por ser mais melodiosa que as anteriores, esta música despertou um interesse maior das gravadoras. Em 1997 o Therion lança A' araq zaraq: Lucid Dreams, completando a primeira década da banda. Algumas faixas foram compostas para Theli, mas não combinavam com a proposta do álbum. Ainda em A' araq zaraq: Lucid Dreams, foram inclusas covers gravadas muito tempo antes.
A experiência bem sucedida de Siren of the Woods levou o Therion a lançar o single Eye of Shiva, que trazia quatro músicas especialmente gravadas para divulgação nas rádios. Por exemplo, a faixa Eye of Shiva traz duas versões, sendo uma delas editada para as rádios. A mesma versão da faixa The Rise of Sodom and Gomorrah foi usada no álbum Vovin que seria lançado meses depois. Desta forma, a banda tornou-se mais acessível, e Vovin ganhou grande repercussão.
Posterior ao Crowning of Atlantis, foi lançado o álbum Deggial em 2000, que demorou três meses para ser gravado. Neste álbum, Christofer introduziu também instrumentos de sopro e uma orquestra de tambores.
O décimo álbum intitulado Secret of the Runes foi lançado em 2001. Menos agressivo e mais melancólico que Deggial, este trabalho foi baseado no folclore nórdico. Os nove mundos que compõem o Yggrasil da mitologia, foram citados ao longo de nove faixas, além da simbologia ocultista das tradições nórdicas. A base musical desta obra é o clássico compositor alemão Richard Wagner, que também citava a mitologia dos povos saxões em suas músicas. A turnê de Secret of the Runes realizada no mesmo ano, passou pela Europa e América Latina. No Brasil, foram feitas apresentações em Curitiba, Porto Alegre e São Paulo.
No final de 2001, foi lançado Bells of Doom. Este álbum é uma coletânea de versões muito raras do início da carreira, gravadas especialmente para o fã-clube. Em 2002, gravam Live in Midgard, com os 24 maiores sucessos desde 1987. Este é o único ao vivo, gravado em Columbia, Budapeste e Hamburgo.
Depois de três longos anos de espera por parte dos fãs, o Therion lança mais uma obra-prima em maio de 2004, ou melhor duas: Lemuria e Sirius B. Vendido primeiramente como álbum duplo, novamente estoura em todo o mundo com a continuação do estilo que vinha seguindo desde Theli. O trabalho foi fruto de 9 meses em que 170 pessoas, entre músicos e cantores, participaram das gravações. Com guitarras distorcidas, orquestras sinfônicas e coros góticos, o Therion mantém sua hegemonia em relação às bandas que fazem a fusão do erudito com o Heavy Metal, mostrando o aperfeiçoamento cada vez maior de seu estilo.
Em 27 de agosto de 2004, a banda faz sua única apresentação no Brasil pela turnê do novo trabalho, embora já tivesse feito um show em 2001. Com um show de duas horas e meia, levam à loucura os paulistas no Directv Music Hall, esbanjando disposição com performances verdadeiramente épicas.
Em 2005, o Therion deu continuidade à divulgação de Lemúria e Sirius B. As turnês atravessavam a Europa e levavam uma multidão de expectadores. Em dezembro, a banda faz uma apresentação totalmente orquestrada na Romênia. No ano seguinte, entre julho e setembro, foram gravadas as músicas que comporiam o novo trabalho. Neste caso, os "novos trabalhos".
Mais uma vez o Therion inova e lança, em janeiro de 2007, um álbum duplo. Gothic Kabbalah traz oito faixas no primeiro CD e mais sete no segundo CD. Com a participação de vários músicos, estes discos mantêm a consagrada proposta musical: arranjos exuberantes inseridos numa imensa variedade sonora.
Ainda, é lançado o Celebrators of Becoming, um "digipack" com quatro DVD’s, contendo apresentações ao vivo e vários videoclipes; e mais dois CD’s também ao vivo. Sem dúvida, tanto o Gothic Kabbalah quanto o Celebrators of Becoming são verdadeiros presentes para os fãs da banda.
Após vinte anos de carreira, o Therion já passou por várias mudanças, tanto entre os integrantes como na musicalidade. Mas a sofisticação e a inovação musical são características que se mantêm presentes em todo esse tempo.


tristania(11):

A banda UZI Suicide teve origem na Noruega em 1993. Tocando um estilo bem próximo do Heavy Metal, iniciou o trabalho com o guitarrista Morten Veland e o baterista Kenneth Olsson. Em 1995, com a entrada de Einar Moen, a banda mudou o nome para Tristania.
Veland e Moen deixaram a banda no ano seguinte, devido a alguns problemas relacionados a direção musical. Passado algum tempo, Veland e Moen decidem reiniciar os trabalhos musicais e ressuscitar o antigo projeto de uma banda. Olsson foi convidado para retornar ao grupo. O baixista Rune Osterhus e o guitarrista Anders Hidle também integraram o Tristania, agora com uma proposta musical voltada para o Doom/Gothic Metal, no ano mesmo ano de 1996.
Passados alguns meses dedicados para as próprias composições, o Tristania preparava-se para entrar em estúdio. Mas algo ainda faltava: o vocal feminino. Poucas semanas antes das gravações, Vibeke Stene foi apresentada à banda, e sua voz harmoniosa encaixou-se com perfeição nas músicas. O Tristania estava pronto para o primeiro trabalho da carreira.
Em maio de 1997, o CD independente de estréia saiu com 500 cópias para divulgação entre as gravadoras, rádios, revistas e jornais. Uma pequena parte foi vendida pelos próprios integrantes para ajudar a cobrir despesas com a produção.
A reação da imprensa superou a expectativa, e Vibeke foi convidada para integrar o Tristania definitivamente. Ainda em 1997, esta demo chegou até a gravadora Napalm Records, que não hesitou em fechar contrato com a nova banda. Outros três CD’s foram lançados e a demo foi regravada com mais qualidade.
O CD Window’s Weeds foi para as lojas e o resultado não poderia ter sido melhor. O primeiro álbum oficial trazia um metal gótico sinfônico repleto de arranjos clássicos e corais líricos. Pouco tempo depois, o EP Angina foi lançado, antecipando o que viria no próximo trabalho.
Beyond The Veil é um dos grandes álbuns de Metal de todos os tempos. Foi com este trabalho que o Tristania conquistou definitivamente o público. Com a qualidade inconfundível de suas faixas, o CD atingiu em cheio os amantes do emergente Gothic Metal e a banda surgiu na cena mundial como uma revelação da música norueguesa.
Na gravação do CD seguinte, o vocalista Veland deixou a banda. O trabalho World of Glass seria comprometido se não fosse a participação de Ronny Thorsen (Trail of Tears), que foi convidado para gravar os vocais rasgados de Morten Veland. Quando lançado, World of Glass repercutiu de forma extremamente positiva, comprovando o talento e a capacidade do Tristania.
Em 2004, a banda realizou uma turnê européia ao lado do Therion. Ao todo foram mais de 30 apresentações na Polônia, Itália, França, Inglaterra, Bélgi-ca, Alemanha e outros países. No mesmo ano, tiveram início as gravações do novo álbum.
O Tristania voltou aos estúdios a partir de abril de 2004 para gravar Ashes. O novo álbum traz nove faixas inéditas e conta com a produção de Børge Finstad e arte gráfica de Christian Ruud. A música Equilibrium foi escolhida para a divulgação e também se tornou o primeiro clipe da banda.
Lançado em janeiro de 2005, Ashes é um trabalho sofisticado com arranjos impecáveis que caracterizam a discografia do Tristania. Em abril, a banda lança o videoclipe da faixa Libre, gravado na Suécia. Em junho, o guitarrista Svein Terje Solvang, que já atuava como músico de apoio, é efetivado como membro da banda. Em março do ano seguinte, iniciam-se as gravações do novo álbum. Porém, o vocalista Kjetil Ingebrethsen anuncia seu desligamento "amigável" da banda, alegando motivos pessoais.
Em maio, as gravações são concluídas; mas o lançamento do novo trabalho intitulado Illumination ainda não tem previsão. Uma turnê agendada para setembro é adiada devido ao fato de Vibeke estar concluindo seus estudos.
Finalmente, em janeiro de 2007, Illumination é lançado. Este trabalho segue a linha de Ashes, no qual as onze músicas destacam o peso das guitarras e os vocais guturais, mesclado com breves passagens de sintetizadores e corais. Os destaques são as faixas Mercyside e Deadlands.
No final de fevereiro, a banda anuncia em seu site oficial o desligamento de Vibeke Stene. A nota oficial cita que Vibeke deixou a banda por iniciativa própria e questões pessoais. Sem dúvida, é uma grande perda, não apenas para a banda, mas pra toda a cena do Metal.
O Tristania é considerada uma das precursoras de seu estilo, surgindo a partir dela, várias outras, principalmente da Noruega, que traçam o mesmo perfil musical, tornando-se uma referência.

type o negative(12):


Desde o final da década de 80 e início da década de 90, a banda nova-iorquina Type O Negative vem escrevendo sua história na cena do Metal mundial. Porém, sua origem e formação podem ser resgatadas nos anos anteriores, com a banda chamada Carnivore.
Formada em 1983 por Peter Steele, no Brooklin em Nova Iorque, a banda Carnivore teve apenas cinco anos de carreira e dois trabalhos lançados neste período. O primeiro lançado em 1985 com o mesmo nome da banda e o segundo, intitulado Retaliation, em 1987. Apesar da breve trajetória, o Carnivore foi uma espécie de "preparação" para a formação musical e da própria personalidade do Type O Negative. Por exemplo, nesses dois álbuns, percebe-se uma sonoridade que seria lapidada nos anos posteriores e um visual "pré-apocaliptico", que seria uma das marcas do TON.
Após o fim do Carnivore, Peter Stelle não desiste e sai à procura de outros músicos. Josh Silver, amigo pessoal de Peter e que já tinha produzido o primeiro disco do Carnivore, foi o primeiro a ser convidado. No ano de 1990, a banda já com o nome atual e a formação com Peter Steele (líder, fundador compositor), Sal Abruscato (baterista), Kenny Hickey (guitarrista) e Josh Silver (tecladista), prepara o álbum de estréia. No ano seguinte, além da qualidade, a proposta musical foi significante para que a banda fosse contra-tada pela gravadora Roadrunner.
Slow, Deep and Hard é um ótimo início. O trabalho traz características da extinta Carnivore, com passagens viscerais, algumas soando até de forma crua; outras bem lentas e próximas do Doom Metal. A faixa de abertura intitulada Unsuccessfully Coping with the Natural Beauty of Infidelity, estende-se por doze minutos e é uma referência das outras seis músicas que compõem o álbum.
Outras características interessantes são as passagens acústicas e até mesmo o uso de corais no estilo "música sacra" (feitos pelo próprio Peter). Percebe-se também que uma das curiosidades desse disco é o nome das músicas. Por exemplo, a faixa Gravitational Constant: G = 6.67 x 10-8 cm-3 gm-1 sec-2. De qualquer forma, o trabalho foi bem recebido pela crítica e pelo público. Em seguida, parte para uma turnê ao lado de Biohazard e The Exploited.
Mais um elemento, no mínimo curioso, pode ser encontrado na trajetória do Type O Negative. Geralmente, uma banda lança um disco ao vivo após alguns anos de carreira, vários álbuns lançados e uma posição consistente em seu segmento. No caso do Type O Negative não foi bem assim. O segundo álbum de sua discografia, The origin of the feces lançado em 1992 já é um trabalho ao vivo; ou pelo menos deveria ser.
Os boatos dão conta de que a gravadora Roadrunner havia entregado diretamente a Peter, uma quantia que seria suficiente para a produção de um disco ao vivo. Porém, Peter teria gastado todo o dinheiro promovendo festas e orgias. Assim, vendo-se na obrigação de entregar um disco "live" para a Roadrunner, a banda regravou algumas faixas em estúdio e, durante a mixagem, inseriu aplausos artificiais e até diálogos para que a sonoridade soasse como nos discos ao vivo.
O fato é que The origin of the feces não é um álbum ao vivo. Mas, entre as dez faixas que compõem este trabalho, sendo algumas do disco anterior, os destaques ficam com Hey Peter (versão de Hey Joe de Jimi Hendrix) e Paranoid, originalmente gravada pelo Black Sabbath. Ainda, outro ponto interessante é a capa deste disco, mostrando um coito anal homossexual.
O ano de 1993 foi determinante para que a banda conquistasse seu espaço junto ao público. Foi através do álbum Bloody Kisses que a sonoridade agressiva e visceral de outrora cedeu espaço às melodias mais sofisticadas próximas ao Doom Metal e ganhou ares sombrios; porém, sem soar comercial. Foi este trabalho que consagrou os primeiros sucessos. O forte apelo visual, foi essencial para que os clipes tivessem uma ótima aceitação do público, chegando a liderar as paradas de clipes da MTV.
Além da qualidade musical, Bloody Kisses tornou-se conhecido também pela polêmica gerada em torno de algumas músicas. A introdução, Machine Screw, inicia-se com gemidos eróticos femininos. Na seqüência, a segunda faixa, Christian Woman, narra em sua letra, a história de uma adolescente que vê Cristo como um símbolo sexual. O clipe desta música exibe cenas da adolescente na cama com o suposto Cristo. Além disso, Christian Woman estendia-se por aproximadamente nove minutos. Assim, não apenas a duração teve de ser reduzida como a letra teve de ser adaptada para ser executada nas rádios.
A terceira faixa, Black nº 1, também ganhou uma versão videoclipe. O hardcore ressurge em faixas como Fay wray come out and play e Kill all the white people. Peter Steele despeja desilusões amorosas e problemas pessoais em faixas como Summer Breeze, Bloody Kisses, Too Late: Frozen e Blood & Fire.
Em 1994, este álbum foi relançado numa versão "digipack" com capa e encarte diferentes e sem as faixas mais curtas; porém, trazia a inédita Suspended in Dusk. Neste mesmo ano, o The origin of the feces foi relançado com uma nova capa. Durante uma turnê de divulgação do Bloody Kisses, o baterista Sal Abrusvatto desentendeu-se com os outros membros e abandonou a banda. Johnny Kelly, ex Life of Agony, foi convidado para ocupar a vaga deixada por Sal.
No ano seguinte, o Type O Negative foi convidado a participar do tributo ao Black Sabbath, intitulado Nativity in Black, ao lado de bandas como Megadeth, Bruce Dickinson, Sepultura, Faith No More, White Zombie, entre outros. Neste trabalho, o Type regrava a música Black Sabbath, com um arranjo mais sombrio, diferente do original; enquanto as outras bandas fizeram releituras semelhantes às gravações originais. Nesta mesma época, Peter Steele posa nu para a revista Playgirl e aumenta a popularidade do Type O Negative.
O álbum October Rust foi lançado em 1996 e é considerado por muitos fãs, como o melhor trabalho da carreira. Ao longo de suas quinze músicas, October Rust oscila entre climas românticos, como Love you to Death (com introdução em piano) que ganhou uma versão videoclipe; climas amenos como encontrado em Green Man; ou mais densos como Red Water. Ainda, há uma passagem eletrônica e mais dançante em My Girlfriend's Girlfriend, que também se tornou um videoclipe, mas proibido em alguns países devido ao fato de abordar o homossexualismo feminino. Mas este trabalho não deixa de lado a face sombria da banda como em Wolf Moon, nem a introspecção de Peter em Haunted. Como de costume, mais uma faixa é batizada com um nome imenso: The Glorious Liberation Of The People's Technocratic Republic Of Vinnland By The Combined Forces...
Nos anos seguintes, o Type O Negative participa de importantes festivais como o Ozz Fest e das trilhas sonoras dos filmes A Bruxa de Blair, A Noiva de Chucky e, posteriormente, Mortal Kombat.
World Coming Down é o quinto álbum. Este trabalho foi concebido durante turnês anteriores. Porém, tragédias pessoais, como a morte do pai de Peter, colaboraram para o clima mais pesado do álbum. Lançado em 1999, este disco é citado como um dos menos prósperos do Type O Negative, com letras mais depressivas e uma sonoridade um pouco mais comercial. Mas, entre suas 13 faixas, ainda destacam-se Every One I Love Is Dead, All Hallow´s Eve e Everything Dies; além de uma regravação dos Beatles: Day Tripper.
Em 2000 foi lançado um pacote promocional contendo uma compilação de versões dos maiores sucessos da carreira e algumas inéditas, além do DVD After Dark e um livreto de oito páginas, intitulado The Least Worts Of. Nesta mesma época, Johnny Kelly e Kenny Hickey passaram a atuar também em projetos paralelos. Em 2001, a banda se reúne para dar início às composições do próximo álbum.
Após três anos de expectativa para os fãs, o Type lança o inédito Life Is Killing Me. O trabalho mais recente, traz quinze faixas que mantêm as principais características da banda. Porém, alguns detalhes foram incorporados neste disco. Por exemplo, a banda fez uso, na faixa Less than Zero, de uma cítara, instrumento "pouco convencional" entre bandas do gênero. Os vocais de Peter continuam graves e profundos, enquanto Josh eleva a sofisticação com os arranjos de teclado. Life Is Killing Me agrada aos fãs mais antigos e exigentes e torna-se mais uma referência na discografia do TON.
Em maio de 2005, no site oficial da banda, foi divulgada uma informação de que Peter Steele estaria morto. Na mesma página, encontrava-se uma foto da lápide do vocalista. Obviamente, a notícia foi desmentida imediatamente. Porém, não se sabe ainda se isto foi uma brincadeira dos próprios membros ou se a webpage foi invadida por hackers. Neste mesmo ano, Peter Stelle participa das gravações do filme Tao of M, de James L. Bills, interpretando o vampiro Viktor Baine.
No início de 2006, é lançado pela gravadora alemã SPV, o DVD Symphony for the Devil (The World of Type O Negative). Juntamente com o DVD, é lançado um single contendo três covers do guitarrista Carlos Santana: Evil Ways, Oye Como Va e Black Magic Woman.
Apesar de haver uma certa unidade na sonoridade dos discos, enquadrar o Type O Negative em apenas um estilo dentro do Metal é tarefa que poucos fãs e críticos se arriscam. Porém, a influência de Black Sabbath, por exemplo, é nítida; mas nem por isso são classificados apenas como Doom Metal. Além das músicas, o visual "vampírico" já os rotulou como "Vampiric Metal" e, em outros casos, como Gothic Metal. Mas Peter Stelle declara que o estilo é "Gothadelic".
De qualquer forma, acima dos rótulos está uma história de pelo menos 15 anos e sete discos que colocaram o Type O Negative entre as mais respeitadas bandas do segmento. Assim, os fãs sabem que a qualquer momento pode surgir mais uma novidade de Peter Steele, Kenny Hickey, Jhonny Kelly e Josh Silver.

within temptation(13):

A banda holandesa Within Temptation foi fundada em 1996. Mas a história tem início algum tempo antes, quando Robert Hosterholt fazia parte de uma banda chamada The Circle, e foi expulso (sem motivos aparentes) pouco antes de o primeiro trabalho ser gravado. The Circle mudou o nome para Voyage, e pouco depois das gravações, o baixista Jeroen van Veen também foi expulso. Esse foi o motivo definitivo para que Sharon den Adel (namorada de Robert) deixasse a banda por sua opção.
Em maio de 1996, Robert iniciou um projeto musical tendo a namorada Sharon como vocalista, e convidando Jeroen van Veen (baixo), Michiel Papenhove (guitarra), Martijn Westerholt (tecladista e irmão de Robert), Richard Willemse (bateria), que mais tarde deixaria a banda para a entrada de Dennis Leeflang.
Em setembro de 1996, a primeira demo intitulada Enter foi gravada trazendo quatro músicas (Enter, Candles, The Gatekeeper e Pearls Of Light). Em novembro, o baterista Dennis desentende-se com os outros integrantes e deixa a banda, para a entrada de Ivar de Graaf.
A fita gravada foi enviada para as gravadoras e o sucesso garantiu vários convites. Em menos de dois meses, a banda que já levava o nome Within Temptation, assinava contrato com a DSFA Records, que era considerada uma gravadora de pequeno porte. Apesar disso, os projetos da banda foram alvo da atenção e dedicação da DSFA. Logo após, o WT gravou uma segunda demo e aceitou a proposta de lançar o primeiro álbum.
Restless, Enter, Pearls of Light, Deep Within, The Gatekeeper, Grace, Blooded e Candles eram as músicas que compunham o CD de estréia intitulado Enter, lançado em abril de 1997. Ao mesmo tempo, o Within Temptation foi convidado para tocar no Campsite do renomado Dynamo 97, este que seria apenas o quinto show da ainda prematura carreira da banda holandesa. Porém, não tardou a primeira excursão internacional. O Within Temptation tocou na Áustria e na Alemanha, pouco depois gravou o single Restless, que contava com três músicas.
No ano seguinte, a banda voltou a tocar no Dynamo, mas desta vez ocupando um lugar de destaque no palco principal (Main Stage). The Dance foi lançado em julho e mais uma vez a banda trocou de baterista; desta vez Ciro Palma ocupou a posição de Ivar de Graaf.
O ano de 1999 foi de dedicação para a banda. Os integrantes terminaram os estudos e voltaram-se para a montagem dos próprios estúdios musicais. Portanto, não houve nenhum grande evento neste período.
Em 2000 foi lançado Mother Earth com a presença do antigo baterista Ivar de Graaf. Este álbum não trazia os vocais guturais de Robert Westerholt, mas foi aclamado pela imprensa holandesa como um dos melhores trabalhos lançados naquele ano. Neste momento, o Within Temptation já era considerado uma das melhores bandas de Metal, acumulando uma legião de fãs por onde passava.
Our Farewell e Ice Queen foram os singles lançados enquanto as excursões internacionais ocupavam todo o tempo. O Within Temptation chegou a tocar para mais de 100.000 pessoas nos festivais da Holanda. A divulgação pelas rádios e emissoras de TV estava intensa quando o guitarrista Michiel Papenhove anuncia sua última participação no show de Vlietpop, dia 14 de julho de 2001. Uma semana depois Jelle Bakker (da banda Frozen Sun), assumia o posto de guitarrista. Porém, foi substituído 6 meses depois por Ruud Jolie, que é o atual guitarrista.
Em 2004 a banda volta aos estúdios e dispara o single Stand My Ground. Porém, as novas músicas já eram tocadas em suas apresentações ao vivo. Este trabalho lançado em outubro traz o clipe da faixa título gravada em Berlin. O álbum The Silent Force chega no mês seguinte com onze faixas principais e mais duas bônus inclusas em outras versões; além de um Digibook e um DVD bônus.
O Within Temptation é uma banda que produz um som híbrido de gothic metal, doom e death, adicionando influências da música clássica com o mais puro heavy

3 comentários:

Anônimo disse...

Vale lembrar que esse "híbrido de gothic e doom" só pode ser encontrado no primeiro CD.
Nos restantes eu diria que eles tem o próprio estilo (que não deixa de ser a mistura de vários outros com elementos de música clássica)
Todos os CD's são híbridos mas cada um razoavelmente diferente do outro. Pra quem gosta de doom, baixe apenas o Enter. Para quem gosta de "metal com voz de mulher" baixe todos!

Anônimo disse...

Você parece saber do que fala,(e sabe!)mas deixou de mencionar outras bandas que são tão copetentes quanto as que você postou...Mesmo assim parabéns vc não esta desatualizado!!!
Entra no meu blolg...joycegotica.loveblog.com.br

Marco disse...

bom,todas as bandas citadas são boas não da pra faler de todas por que são muitas http://semlimitesmusicais.blogspot.com/